Ambev e Think Olga levam conscientização contra o assédio para o Carnaval

A plataforma #FestaBoaÉSemAssédio traz uma série de ações para a festa de rua e distribui cartilha

Ações são voltadas principalmente para organizadores dos eventos(Foto: Markus Spiske/Unsplash)

Para fazer um Carnaval com mais respeito e segurança para todo mundo, a Ambev e a Think Olga - organização sem fins lucrativos que combate às desigualdades de gênero por meio da comunicação - criaram uma ação de conscientização para o enfrentamento ao assédio na maior festa de rua do mundo.

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A plataforma #FestaBoaÉSemAssédio traz uma série de ações voltadas principalmente para organizadores dos eventos: produtores, agentes das prefeituras e vendedores ambulantes. As ações estão focadas neste ano em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Florianópolis.

Por meio da Together, área criada para impulsionar e profissionalizar o mercado de eventos no País, a Ambev acredita que a iniciativa reforça que liberdade e respeito têm que fazer parte do Carnaval.

Independentemente da festa, as dicas valem para todos. O que NÃO está liberado:

● Tocar nas pessoas sem autorização;

● Xingar pessoas que te disseram "não";

● Insistir em conversar e perseguir pessoas;

● Desrespeitar pessoas e animais;

● Jogar lixo na rua e destruir o espaço público;

● Arrumar briga.

Na hora de pedir ou oferecer ajuda:

● Não se coloque em risco;

● Chame a Polícia;

● Não deixe a vítima sozinha;

● Não duvide da vítima;

● Denuncie o assediador;

● Faça um boletim de ocorrência;

● Lembre-se dos contatos de emergência 190 (Polícia Militar) e o 180 (Central de Atendimento à Mulher).

O que está liberado:

● Reunir os amigos;

● Se fantasiar!;

● Brilhar muito!;

● Paquerar;

● Andar muito atrás dos blocos e trios;

● Conversar e fazer novas amizades.

Também foi disponibilizada uma cartilha pela app CarnaBrasil com informações importantes sobre o que fazer em caso de importunação sexual e como fazer valer a lei (13.718/2018) nesse carnaval. Clique aqui para acesso à Cartilha.

Nana Lima, diretora da Think Olga, explica que construir um ambiente seguro e livre de assédio é responsabilidade de todos:

"Além das mensagens de conscientização para quem vai se divertir, que é de extrema importância, é necessário implicar também quem vai trabalhar no Carnaval. As produtoras envolvidas na organização, os agentes públicos e os ambulantes também precisam estar preparados."